Lotação: o revés da evolução
A evolução de produtividade pela qual a suinocultura brasileira passou nas últimas décadas, direcionada pelo melhoramento genético e pelos novos conceitos de manejo e nutrição, é indiscutível. A partir da década de 70, com o trabalho da Embrapa Suínos e Aves junto às associações de criadores e com a entrada de empresas de melhoramento genético no Brasil, como a Agroceres PIC, a Semesa, a Seghers, entre outras, disseminou-se o conceito do uso do suíno híbrido, promovendo a mudança do suíno tipo banha para o tipo carne, e a melhoria da eficiência reprodutiva em relação ao tradicional uso das raças puras, praticado até então. Os frutos mais importantes dessa evolução foram a produção de animais mais precoces e de alta eficiência de crescimento em carne magra e conformação, com potencial para alcançar mais de 115 kg aos 160 dias de idade, e o aumento da prolificidade das matrizes, evidenciado pelo maior número de leitões nascidos e desmamados por parto, conforme pode ser verificado nos Gráficos 1 e 2, respectivamente. 

Com os avanços contínuos nas tecnologias genéticas, manejo, nutrição e gestão, a tendência é de crescimento ainda maior de produtividade (Tabela 1). Fonte: Suinocultura Industrial
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