Minas busca certificação internacional como área livre de peste suína
Desde 2001, Minas é, nacionalmente, certificada como livre de peste suína clássica pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA). O estado busca, agora, ampliar as vendas no mercado externo, principalmente para a União Europeia, que exige o certificado internacional. Para tanto, representantes do setor produtivo suinícola mineiro e o Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA) participaram, em Brasília, de reunião do Departamento de Saúde Animal do MAPA e discutiram estratégias que vão permitir ao estado solicitar o reconhecimento internacional de área livre de peste suína clássica pela Organização Internacional de Epizootias (OIE). Segundo a fiscal agropecuária do IMA e uma das responsáveis pelo Programa Estadual de Sanidade Suídea, Claudia Ziviani, "o reconhecimento internacional de zona livre de peste suína clássica, além de permitir ampliar as exportações e gerar mais renda para o estado, demonstrará a responsabilidade e o cuidado que Minas têm mantido na área de defesa sanitária", ressaltou em nota. Ainda de acordo com Claudia, para que o estado solicite este reconhecimento, é preciso comprovar o sistema de vigilância da doença. "Foi necessário uma série de procedimentos, como a coleta de soro de reprodutores em frigoríficos e o atendimento pelo IMA à notificação de suspeita de doenças", acrescenta a fiscal. Exportações Segundo o IMA, Minas Gerais possui um plantel com 3,2 milhões de suínos em 1,2 mil granjas e ocupa o primeiro lugar nacional em exportação de genética para o mercado doméstico. Em 2014, o estado exportou 42 mil toneladas, com receita bruta de U$ 156, 8 milhões. O Brasil exportou 490 mil toneladas com faturamento de US$ 1,6 bilhão. Neste ano, em maio, as exportações brasileiras de carne suína cresceram 18,1%, quando comparados com o mesmo período de 2014. Ao todo, foram 45,4 mil toneladas exportadas, representando o melhor desempenho mensal do setor em 2015, de acordo com levantamentos feitos pela Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). Fonte: PorkWorld
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