EUA têm crescimento nas carnes bovina e de aves; suína cai
A direção geral do departamento de agricultura de desenvolvimento rural do EC disse que o setor de carne bovina europeu tem visto um crescimento impressionante, depois de dois anos de crise, com a produção de carne e de vitela propensas a crescerem cerca de 134.000 toneladas até 31 de dezembro acumulando um total de 7.6 milhões de toneladas (mt) para o ano de 2014, comparado a 2013. A projeção é de que número médio de abates tenha um aumento de 1,4% comparado a 2013. A previsão do relatório indica um aumento de 2,6% na produção de carne europeia em 2015. O relatório concluiu que a abolição do sistema de cotas de laticínios e o resultado de uma crescente onda no número de vacas leiteiras é o principal condutor na crescente produção de carne. Dois terços da carne bovina vêm do rebanho leiteiro, notou o relatório, e algumas vacas leiteiras podem ser abatidas antes do esperado esse ano, devido à queda no preço do leite. O aumento na demanda pela exportação de carne nesse ano também está levando ao crescimento, já que o volume enviado para fora aumentou 30%. De qualquer maneira, o aumento para todo o ano de 2014 é esperado a manter uma média de 8% devido às recentes sanções russas. A carne de ave também experimentou um aumentou, com um aumento e produção acima de 1,9% comparado com 2013 pra 13 mt. O relatório cita baixo preço de alimentação, demanda estável, e reduzida disponibilidade de carne suína para impulsionar a exportação, e a esperada continuação de expansão para o restante de 2014 e para 2015. No entanto, o relatório notou que a esperada recuperação na produção de carne suína e bovina poderia limitar a expansão da carne de ave no próximo ano em aproximadamente 0,7%. A queda também era esperada na exportação para esse ano, acompanhando uma tendência que já havia ocorrido no ano passado, devido ao fechamento do mercado russo e o declínio nas demandas da Arábia Saudita, Ucrânia, Iêmen e Gana. A carne suína foi o único setor a enfrentar problemas, com o relatório esperando uma contração na produção de 0,5% para todo o ano de 2014 comparado a 2013 – uma queda de 22.2 mt. Isso é devido, em parte, às restrições de exportação impostas pelo surto de febre suína africana, compondo um cenário de declínio na produção causado pelos novos padrões de bem-estar impostos pela União Europeia, que diminuiu a criação de fêmeas e leitões. Mas o relatório nota que os baixos preços devem permitir ao setor recuperar a produção em 0,8% em 2015, e essa forte demanda da Ásia e do Brasil vai reforçar a indústria. Fonte: BeefWorld
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